Especialistas criam bateria que pode ser dobrada, esticada e levada à máquina de lavar
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O tamanho e a espessura das baterias são tidos como as principais limitações dos dispositivos vestíveis, mas, se depender do grupo de pesquisadores da Universidade de British Columbia (UBC) de Vancouver, no Canadá, essa dificuldade acabará em breve.
Isso porque, recentemente, uma equipe liderada pelo cientista Ngoc Tan Nguyen conseguiu desenvolver a primeira bateria flexível e lavável, que funciona mesmo se estiver torcida ou esticada até o dobro de seu comprimento.
Embora as baterias extensíveis já existam e sejam essenciais no desenvolvimento dos wearables, até pouco tempo atrás, não havia sido criada nenhuma solução lavável - crucial em equipamentos desenhados para suportar as demandas do uso diário.
Para conquistar o resultado, os pesquisadores resolveram a questão da rigidez das ferramentas triturando os componentes (foram utilizados zinco e dióxido de manganês) em pequenos pedaços. Em seguida incorporaram o objeto a um plástico emborrachado e utilizaram várias camadas ultrafinas desse polímero para cercar em um invólucro do mesmo material e, então, formar a primeira bateria totalmente hermética e à prova d'água.
O artigo com os resultados da pesquisa foi publicado no final de novembro na revista científica Advanced Energy Materials.